Moças de Rio Claro, momento raro, vão se banhar
Nuas, em pêlo, lavam com zelo o que é do meu olhar
Sonham rapazes, moços galantes que lhes venham roubar
Cavalos brancos, ternos de linho, Vinho pra derramar
Gaviões em bando vêm plainando no ar
Levam-nas pro ninho, sobre nuvens vão cruzar
Enchem-nas de penas, obscenas vão voltar
Moças feiticeiras, quando voltam ao terral
Trazem nas barrigas bruxas novas pro quintal
Casam-se, ato solene, com residentes, os aldeões
Juram amor eterno por todo o inverno das gestações
E quando finda o tempo da espera, a primavera em flor
Acolhe as novas bruxas miúdas nas cuidas do amor
Aldeões, felizes, festa vão fazer
Pra saudar os frutos que fizeram merecer
Dançam, bebem vinho, cantam hinos de prazer
Logo, as feiticeiras seus maridos vão burlar
Amam, passam o dia e quando é noite deixam o lar
E vão voar
Nuas, em pêlo, lavam com zelo o que é do meu olhar
Sonham rapazes, moços galantes que lhes venham roubar
Cavalos brancos, ternos de linho, Vinho pra derramar
Gaviões em bando vêm plainando no ar
Levam-nas pro ninho, sobre nuvens vão cruzar
Enchem-nas de penas, obscenas vão voltar
Moças feiticeiras, quando voltam ao terral
Trazem nas barrigas bruxas novas pro quintal
Casam-se, ato solene, com residentes, os aldeões
Juram amor eterno por todo o inverno das gestações
E quando finda o tempo da espera, a primavera em flor
Acolhe as novas bruxas miúdas nas cuidas do amor
Aldeões, felizes, festa vão fazer
Pra saudar os frutos que fizeram merecer
Dançam, bebem vinho, cantam hinos de prazer
Logo, as feiticeiras seus maridos vão burlar
Amam, passam o dia e quando é noite deixam o lar
E vão voar
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